As mensagens individuais podem ser classificadas segundo uma escala baseada na teoria do
saber conectado e destacado.
Esta teoria oferece novas perspectivas de observação das interações humanas, descrevendo dois modos diversos em que as pessoas avaliam e aprendem as coisas que vêem e ouvem.
Embora cada um de nós possa usar estes dois métodos, em diversas proporções e momentos, pode ser útil imaginar dois exemplos de pessoas: uma que demonstra sobretudo saber destacado (Jim), e uma caracterizada principalmente pelo saber conectado (Mary).
- Jim prefere ser tão 'objetivo' quanto for possível, evitando sentimentos e emoções. Ele tende a defender as suas próprias idéias em discussões com pessoas que têm opiniões diferentes, e usa a lógica para encontrar falhas nas idéias de seus oponentes. Ele critica todas as idéias novas que não forem fatos comprovados ou cujas fontes não sejam 'respeitáveis', como livros e professores respeitados, ou de sua experiência direta. Jim é carcterizado por um saber destacado.
- Mary é mais sensível à opinião de outras pessoas. Ela favorece a empatia, tende a ouvir e fazer perguntas, e procura entender o ponto de vista dos outros. Ela aprende compartilhando as experências que levaram outras pessoas a atingir um determinado conhecimento. Nas discussões, evita o confronto, e frequentemente tenta ajudar, se encontra o modo de fazê-lo, usando sugestões. Maria é caracterizada por um saber conectado.
a) ajudar você a refletir sobre o seu próprio modo de saber, quando lê as mensagens dos outros;Os resultados servem apenas para melhorar a comunicação e a aprendizagem. Em nenhum modo, afetam a avaliação do participante.
b) dar um feedback a cada autor, para que saibam como são vistos pelos outros.
- Belenky, M.F., Clinchy, B.M., Goldberger, N.R., & Tarule, J.M. (1986). Women's ways of knowing: the development of self, voice, and mind. New York, NY: Basic Books.
- Clinchy, B.M. (1989a). The development of thoughtfulness in college women: Integrating reason and care. American Behavioural Scientist, 32(6), 647-657.
- Clinchy, B.M. (1989b). On critical thinking & connected knowing. Liberal education, 75(5), 14-19.
- Clinchy, B.M. (1996). Connected and separate knowing; Toward a marriage of two minds. In N.R. Goldberger, Tarule, J.M., Clinchy, B.M. &
- Belenky, M.F. (Eds.), Knowledge, Difference, and Power; Essays inspired by “Women’s Ways of Knowing” (pp. 205-247). New York, NY: Basic Books.
- Galotti, K. M., Clinchy, B. M., Ainsworth, K., Lavin, B., & Mansfield, A. F. (1999). A New Way of Assessing Ways of Knowing: The Attitudes Towards Thinking and Learning Survey (ATTLS). Sex Roles, 40(9/10), 745-766.
- Galotti, K. M., Reimer, R. L., & Drebus, D. W. (2001). Ways of knowing as learning styles: Learning MAGIC with a partner. Sex Roles, 44(7/8), 419-436.